Falsa Realidade

Fique são, fique inerte, fique rouco

Altas doses da insana e pútrida vida

Verte o sangue, gotas caem aos poucos

Solte o grito na garganta contida

Vá! Vague por entre a escuridão

Anjos choram seus divinos pesares

Enquanto lastimam em direção ao chão

Retire a flecha de seus calcanhares

E em seu olhar marmorizado

Hoje transfigura orações, santificado

Enquanto clamamos um certo perdão

Deus, deuses, anjos, destinação

Vinde aos nossos corações, gritemos

Antes que desta falsa realidade acordemos

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 09/11/2013
Código do texto: T4563986
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