TURBULÊNCIA
TURBULÊNCIA
Joyce Sameitat
Lençóis de vento chuviscado;
Respingam em sentimentos...
Que estão formando rebentos;
De sonhos a serem sonhados...
E a alma em mim só rodopia;
Criando uma certa turbulência...
E sinto nessa sua eloquência;
O vento que também assobia...
Derramo todo meu ser no chão;
Procurando evitar os vários vãos...
Que possam até fazê-lo sumir;
Estou procurando meu coração...
Que resolveu no solo dormir;
Para se alimentar só de ilusão...
SP - Novembro 2013