Amor eterno
Edir Pina de Barros
Quando eu ganhar os céus e livremente
voar pelos espaços infinitos,
sem sentir nada, sem quaisquer atritos,
liberta da matéria (do aparente),
e do passado – fardo tão presente –
desse viver, com mil limites, mitos,
que exigem tantos gestos, tantos ritos,
das marcas que ora trago em minha mente;
liberta dos limites desse mundo,
e resumida à essência do profundo
amor imorredouro, aventurado;
no derradeiro voo – eu, passarinho –
nos céus de teu olhar farei meu ninho
e viverei em ti, ó, meu amado.
Brasília, 09 de Novembro de 2013.
ESTILHAÇOS, pg. 18
Sonetos selecionados, pg. 72
Edir Pina de Barros
Quando eu ganhar os céus e livremente
voar pelos espaços infinitos,
sem sentir nada, sem quaisquer atritos,
liberta da matéria (do aparente),
e do passado – fardo tão presente –
desse viver, com mil limites, mitos,
que exigem tantos gestos, tantos ritos,
das marcas que ora trago em minha mente;
liberta dos limites desse mundo,
e resumida à essência do profundo
amor imorredouro, aventurado;
no derradeiro voo – eu, passarinho –
nos céus de teu olhar farei meu ninho
e viverei em ti, ó, meu amado.
Brasília, 09 de Novembro de 2013.
ESTILHAÇOS, pg. 18
Sonetos selecionados, pg. 72