A parede.
06nov2013.
A mosca que era tua imagem
Bruxuleante na minha cabeça
Insistente na forma, o meio, em miragem.
Adejava, zumbia te exaltando pensamentos.
Que podiam ser teus favores
No calor te teus sentimentos
A aliviarem meus tormentos
Silenciando meus horrores
Da solidão, do abandono,
Ficou a lembrança, tua. Linda, nua...
A sugar-me lesado o sono.
Agonizo como o que tem fome
Eu, tua ausência presente, a parede...
Inglório sucumbido e com sede.
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