EM COMUNHÃO

EM COMUNHÃO

Joyce Sameitat

Sou como areia que o mar derrete;

Toda vez que ela começa a secar...

E quando ele vê que o sol reflete;

Vem rapidamente de novo molhar...

Sou da natureza fina brisa invisível;

Que o vento vem e logo desconcerta...

Pois ele se acha deveras invencível;

Sempre me pega em horas incertas...

Viro-me então em espumas do mar;

Que pela sua leveza nunca afunda...

Não conhecendo deste modo o chão;

Que na alma plena de solo, abunda...

Em batidas bem ritmadas do coração;

Que dança só em comunhão profunda...

SP - Novembro 2013

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 08/11/2013
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