ALAMEDAS

ALAMEDAS

As alamedas plenas de dulçores,

Cheias de sombras, cheias de mistérios...

Lembram em tardes mansas, sem rumores,

A ungida solidão dos cemitérios.

Finas résteas de luz entre as ramadas,

Que fugidias vão perdendo as cores,

São quais ninfas bailando em revoadas,

A dança dos queixumes e tristores.

Eu amo as alamedas sinuosas

Dos bosques, onde palmas perfumosas,

Lembram flores do céu, puras, benditas!

Eu amo a suave paz desses recantos,

E ajuda-me a esquecer minhas desditas,

Que amaina a tempestade dos meus prantos.

hortencia de alencar pereira lima
Enviado por hortencia de alencar pereira lima em 08/11/2013
Reeditado em 21/04/2014
Código do texto: T4562346
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