Ombro amigo
Hoje, ao te sentir assim tão distante,
Sem sentir tua presença amiga,comigo,
Deu imensa saudade da amada amante
A requerer o ombro que a acolhe, amigo.
Por horas ali te quedas, onde te acolho,
Absortos ao só vermos as horas fluindo,
E nos momentos em que olho em teu olho,
Semicerrado, penetro neles neste céu caindo.
No doce enlevo em que te encontras agora,
A vagar por mundos distantes, protegida,
Chega-se até mesmo a perder noção da hora,
E, em um espasmo de espanto, sem pudor,
Me convidas para voltarmos à própria vida,
E voarmos juntos para nosso ninho de amor.
Hoje, ao te sentir assim tão distante,
Sem sentir tua presença amiga,comigo,
Deu imensa saudade da amada amante
A requerer o ombro que a acolhe, amigo.
Por horas ali te quedas, onde te acolho,
Absortos ao só vermos as horas fluindo,
E nos momentos em que olho em teu olho,
Semicerrado, penetro neles neste céu caindo.
No doce enlevo em que te encontras agora,
A vagar por mundos distantes, protegida,
Chega-se até mesmo a perder noção da hora,
E, em um espasmo de espanto, sem pudor,
Me convidas para voltarmos à própria vida,
E voarmos juntos para nosso ninho de amor.