A GATA ASSANHADA

A gata doida pelo broxe da alegria

De sua boca tão gulosa e mais contente,

De desejo maciço e demais surpreendente

Que delirava em sua maior fantasia.

Quão ela me chupava o pau e me fazia

Diferentes carícias, nos olhos de ardente

Pecado saboroso e assim tão docemente

Feito com muito amor, paixão e rebeldia.

Memória de um momento de prazer sublime,

E em suas mãos e língua já por mim aceite,

Assim aos olhos meus a gata se redime.

E nos gemidos que ela bonita se ajeite

E eu do quanto mais grite ao quanto ela me estime,

Assim ela engoliu do meu pau todo o leite!

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 06/11/2013
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