A GATA ASSANHADA
A gata doida pelo broxe da alegria
De sua boca tão gulosa e mais contente,
De desejo maciço e demais surpreendente
Que delirava em sua maior fantasia.
Quão ela me chupava o pau e me fazia
Diferentes carícias, nos olhos de ardente
Pecado saboroso e assim tão docemente
Feito com muito amor, paixão e rebeldia.
Memória de um momento de prazer sublime,
E em suas mãos e língua já por mim aceite,
Assim aos olhos meus a gata se redime.
E nos gemidos que ela bonita se ajeite
E eu do quanto mais grite ao quanto ela me estime,
Assim ela engoliu do meu pau todo o leite!
Ângelo Augusto