Amor... ainda quer?
Pois, nos leva a se enganar em mau momento
Se de realidade não se puser oposto...
A se ofuscar, num só convento e gosto,
A se omitir de consequência um sentimento...
Pois, se enganos te é visto ao sol intento,
Por que querer? Em meu querer nada é posto!
Deslumbrado o meu peito ao teu desgosto,
E enfeitiçado o meu corpo em teu alento...
Pois, amor, me enleva palavras a não se cumprir...
Por quê? Enxergar destinos vãos... Por quê?
Imaculados escopos dum só porvir sem primor...
Pois, que os teus breves desejos se vão ao abrir
Os meus enganos, que de ilusões se vê
O meu sorrir sem sentir ao teu sentir sem vigor...
(Poeta Dolandmay)
Pois, nos leva a se enganar em mau momento
Se de realidade não se puser oposto...
A se ofuscar, num só convento e gosto,
A se omitir de consequência um sentimento...
Pois, se enganos te é visto ao sol intento,
Por que querer? Em meu querer nada é posto!
Deslumbrado o meu peito ao teu desgosto,
E enfeitiçado o meu corpo em teu alento...
Pois, amor, me enleva palavras a não se cumprir...
Por quê? Enxergar destinos vãos... Por quê?
Imaculados escopos dum só porvir sem primor...
Pois, que os teus breves desejos se vão ao abrir
Os meus enganos, que de ilusões se vê
O meu sorrir sem sentir ao teu sentir sem vigor...
(Poeta Dolandmay)