DOIS CANTOS...

Ó ave que no orvalho se envaidece,

Em gotas reluzentes tendo a luz,

O Sol, quando na aurora, lindo, desce,

Revelam em ti as cores, te reluz!!!

Se eu fosse assim tão puro, uma messe,

Voava na alvorada que conduz,

Aos pés dos anjos lindos, lá, em prece,

Rogando pelo mundo a Jesus!...

Humilde, eu fico apenas encantado,

Com toda esta beleza, admirado,

Ao ver-te assim cantando, passarinho!

Um dia hei de morrer, ter acabado;

De volta irei ao pó, triste, finado,

E tu, na tua morte, ao céu, teu ninho!

Arão Filho.São Luís-MA, 05/11/2013