Ode às árvores
Quanta história contida nos braços retorcidos
Destas simples árvores, como se nos apresentam,
Quanto sofrimento, quantos plangentes gemidos,
Balbuciados em seus troncos que até hoje lamentam.
Quantos momentos de amor vividos sob as copas,
Abrigados de olhares indiscretos, protegidos
Sob a suave ramagem que também as encorpa,
Camuflando corpos que se fundiram, escondidos.
Pudessem elas lembrar cada um, decorrido o tempo,
Do que e quanto testemunhou desde tenras idades
Impassíveis e amigas, sem ocasionar contratempo.
Por certo as protegeriam de homens inescrupulosos
Que pretendem ceifá-las, a título de modernidades,
Esquecendo que são bens da natureza, não são nossos.
Quanta história contida nos braços retorcidos
Destas simples árvores, como se nos apresentam,
Quanto sofrimento, quantos plangentes gemidos,
Balbuciados em seus troncos que até hoje lamentam.
Quantos momentos de amor vividos sob as copas,
Abrigados de olhares indiscretos, protegidos
Sob a suave ramagem que também as encorpa,
Camuflando corpos que se fundiram, escondidos.
Pudessem elas lembrar cada um, decorrido o tempo,
Do que e quanto testemunhou desde tenras idades
Impassíveis e amigas, sem ocasionar contratempo.
Por certo as protegeriam de homens inescrupulosos
Que pretendem ceifá-las, a título de modernidades,
Esquecendo que são bens da natureza, não são nossos.