SERENAMENTE

À noite embaixo do clarão da lua

Eu ouço distante a doce e velha cantiga

Semeando a música na calada da rua

Trazendo na saudade a seresta antiga.

Meu coração palpita dolentemente,

Enquanto meus lábios soletram baixinho

As letras da canção (muito divinamente)

Trazendo uma saudade cheia de carinho.

Saudade mansa que ainda me embala

Deixando comigo esse rosário que desfio

Na minha calma rezo e minha voz não cala.

Jogo de lado todo esse meu jeito chorão;

Entrego minha alma a Deus em que confio

Para na hora certa descansar meu coração.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 03/11/2013
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