Pesar do Morto
Quando fores morrer, ó bela generosa,
Em teu sevo e marmóreo sepulcro, então
Trazeres por cela e jazigo o mal sem perdão
Uma sepultura deserta e uma campa arenosa.
Quando o seixo apertar tua carcaça manhosa
E teus declives carnais de langue combustão
E os vermes comerem então teu coração
E o diabo te levar por uma trilha tortuosa.
O sepulcro em pesadelo sem abono
Como num buraco que não tem fim
Nas noites intermináveis sem sono.
Cortesã maldita de Lúcifer no carbono
Dos mortos ignorar o ídolo de marfim
E o verme vai devorar teu ódio sem dono.
Herr Doktor