QUAL PLUMA

QUAL PLUMA

Joyce Sameitat

Quisera ser eu flores no meu ego;

Que exala perfumes da primavera...

Recebendo do sol sua luz primeva;

Que dentro de mim às vezes enxergo...

Quisera ser sempre ponto de chegada;

Dos sentimentos de amor que cerceiam;

As curvas do meu coração que gorjeiam;

Em conjunto com o canto da passarada...

Quisera eu ser um belo rastro de cores;

Que expulsa saudade e trás só amores...

Dispersos por plantas recém orvalhadas;

Quisera ser no seu coração uma pluma...

Que elimina da tua razão nuvens escuras;

Me fazendo em seu peito profunda alvorada...

SP - Novembro 2013

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 03/11/2013
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