Sóbrio Alcoolismo
Verte longas doses encorpadas
O suave tilintar em meus ouvidos
O sangue em mãos empapadas
Imenso temor alcoólico revivido
A sobriedade que o álcool remete
Interfere no meu livre pensar
Que ao meu cérebro compete
Ao trabalhar com imenso pesar
Minha garganta, doce sabor
Sangue, mente, devaneios imensos
Sentimentos nunca antes intensos
Imaculada loucura inebriante
Ébrio momento delirante
Transformados no puro amor