Soneto 16: Morte
Cortarei os meus pulsos num ritual
Um rito “sacrofano” para ser o fim
Farei uma cerimônia com um triste final
E o mestre de cerimônia se calará enfim
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Darei cabo a minha vida num rito fatal
Mesmo sozinho nesse pequeno jardim
Mostrarei os dentes e um grito fenomenal
Dormirei eternamente, eternamente sim
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Cortarei os pulsos e cerrarei os olhos
Em minha mente tudo já está bem planejado
Cortarei os vínculos com o meu passado
.
Nada mais eu verei com os meus olhos
Eu perdi o grito na garganta, ele está sufocado
Silenciei-me e sufoquei, pra sempre abafado.
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