No tempo da escravidão

No terreiro nefando da senzala

O mulato cantava uma canção

Demolindo a tétrica escravidão

Como vento frenético que abala

Quando o rústico patrão ouvia a fala

Do escravo famélico na prisão

demonstrava seu grito de patrão

Dominando sem medo aquela ala

No cruento regime da chibata

O crioulo de origem timorata

Não falava na grande liberdade

Fôra assim o regime escravocrata

Era o negro vítima da chibata

E a justiça matrona da verdade

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/11/2013
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