No tempo da escravidão
No terreiro nefando da senzala
O mulato cantava uma canção
Demolindo a tétrica escravidão
Como vento frenético que abala
Quando o rústico patrão ouvia a fala
Do escravo famélico na prisão
demonstrava seu grito de patrão
Dominando sem medo aquela ala
No cruento regime da chibata
O crioulo de origem timorata
Não falava na grande liberdade
Fôra assim o regime escravocrata
Era o negro vítima da chibata
E a justiça matrona da verdade