DELÍRIOS DE AMOR.soneto-466.
Sussurros e afagos em volúpias de prazer,
Arrepios que lhes vinham a loucas extasias,
Lençóis de cetins púrpuros na vida que vivia,
Desejos obcecados sede de amar e de viver.
Por trás de quartos acortinados e escuros,
Regava-lhe estranha vida as loucas fantasias,
No colo entre aberto um álbum de poesias,
Como se fizesse perceber ser isso seu futuro.
Irrefreáveis desejos dominou-lhe o coração,
Infindáveis noites de inexplicável emoção.
Levaram-lhe as forças as promiscuidades.
A jovem aventureira mergulha na ilusão,
Fingindo ser amor entrega-se a sedução,
Os delírios de amor tirou-lhe a liberdade.
Cosme b Araujo.
30/10/2013.