SINTO

Eu sinto-me tão vivo no agora

Vejo outrora outro ser perdido

Hoje eu sei! Eu sou filho das horas

Do meu presente, que vivo... Vivido...

Morto! Estou lá no tempo passado

Presentemente eu vou renascendo

Dos meus insanos ou não, desatados

gestos... Ao meu futuro eu aceno...

Vou como brisa ou vou tempestade

Vou todo breu ou em luz resplendente

Não vou binário... Eu vou como gente...

Mas no presente só vejo a maldade

De muita gente que tão sorridente

Quer no futuro meu ser indigente...

Autor: André Pinheiro

30/10/2013