DESENCANTOS. soneto-464.

Os encantos desse amor que me consome,

É bem maior que as forças que há em mim,

Por quais motivos ou razões dissestes sim,

Já que não pude simplesmente dar-te nome.

Foi sempre um sonho ter a ti por toda vida,

Nunca esperei ter que viver um desencanto,

Trago no rosto profundos sinais do pranto,

Por mim chorado em fase desta despedida.

Amortecido vive em mim grande amargura,

Por tem amado sem medidas tal criatura,

Que simplesmente não me soube dar valor.

Que o desencanto dói de mais hoje aprendi,

E somando a tantas desventuras que eu vivi,

Nenhuma delas causara-me tanto dissabor.

Cosme B Araujo.

29/10/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 29/10/2013
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