A Ariano Suassuna
Um defensor da cultura do povo
Ariano um pacato cidadão
Um amigo de verve popular
Embora lendo José de Alencar
Não debocha do vate do sertão
Nosso mestre respeita a tradição
E defende a cultura salutar
Talvez troque os poemas de Goullart
Nos repentes sublimes de Cancão
Sobre a luta invulgar do camponês
Ele pinta com muita sensatez
Quando escreve um romance genuíno
Como monstro sagrado da cultura
Sempre fala com arte e com ternura
No tormento cruel do nordestino