Soneto o meu fim

Eu quero ver sobescrito

Na lápide tumular

O meu nome singular

De pensador erudito

Dizendo fora proscrito

Desse mundo tão vulgar

Um repentista exemplar

Autodidata esquisito

Na lama do cemitério

Meu rude caixão funéreo

Se cobre de paz e luz

Nesse momento fagueiro

Meu espírito prazenteiro

Caminha em paz com Jesus

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 29/10/2013
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