Soneto pra tua beleza
Nesta fonte aonde bebi
O que pensava ser mel
Horrorizada descobri
imensa fonte de fel
E do teu veneno embriagada
Nesta paria me transformei
E hoje vivendo, só e atirada
bebo as mágoas que herdei
Nem assim te excomungo
Nem amaldiçoarei jamais
Antes preces eu resmungo
Peço que Deus te mantenha
A beleza, teu trunfo na vida
E que apenas ela, tu contenhas