DA DOR
Das loucuras que vão
na minha cabeça,
te digo: esqueça.
Nem mesmo perdão
merecem: são frutos
de outras loucuras,
plantadas em redutos
prontos a outras futuras
demências. Me refugio
no silêncio. Protegido,
renego a dor que crio.
De ti me aproximo
intimidado, redimido,
mas da dor não me eximo.
Das loucuras que vão
na minha cabeça,
te digo: esqueça.
Nem mesmo perdão
merecem: são frutos
de outras loucuras,
plantadas em redutos
prontos a outras futuras
demências. Me refugio
no silêncio. Protegido,
renego a dor que crio.
De ti me aproximo
intimidado, redimido,
mas da dor não me eximo.