O AMOR

Vivia eu no império do amor

E sempre o avistava em fechaduras...

Furavam os meus olhos o temor

Dos sentimentos doces da loucura...

Amar é ser apenas o vidente,

É ser de um abraço a procura,

Quem ama não se vê como o inocente

Que se embrenhou nas garras de uma jura...

O amor fere, o amor quando ausente

É um veneno cheio de encanto

Que em lágrimas o vemos inocente,

É um sonho o amor, é uma loucura

Em que nos entregamos de repente.

O amor é o desespero da ternura.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 25/10/2013
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