A MINHA MORTE

Já deleitoso e atento estava sendo,

Que do mal fui a vítima sangrenta

E agora a mente nunca mais se esquenta,

Por ter visto o meu corpo assim morrendo.

Assim, eu morto em sepultura rendo

A minha alma do céu em água benta

E do inferno que mais assim me atenta,

Dou por mim a querer voltar vivendo!

Peço a Deus a renúncia em minha morte,

Por ter vivido amor de fraca sorte,

Que em terra tive vida sempre agre.

A clemência divina me comporte,

E nos olhos de Deus esteja forte,

A vontade em me dar vida em milagre!

Autor: Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 25/10/2013
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