“À ALJUBE”
Com um lençol de flores cobrindo,
No castiçal, uma langue luz sombria,
O sono eterno, pálido, dormia.
Para o pó, o pó como veio, indo.
As carpideiras lamuriantes, carpindo,
A fumaça das velas como incenso,
Muita lagrima pra pouco lenço.
No oratório em oração todos pedindo:
Um bom lugar, Deus, para o defunto
Na mansão celestial contigo junto,
A iniquidade dele, Senhor, remindo...
Sai o cortejo, uma multidão levando
Com voz lamentosa, todos chorando
E eu no caixão, de todos sorrindo.