Bela, venha-me...
Que a senti tão perto em dizer: amor.
Rasgando-te os vossos medos torturados...
Sentindo-a sem distância; amados
Ao mesmo peito a sentir a mesma dor...
Voltou lágrimas: olhos de êxtase-primor
À tua face, que moldar os pecados...
Aos teus lábios que de favo adoçados
Vencem amargos em beijar de esplendor...
Docas negras, que foram forjadas paixão...
Perduradas aos desejos esquecidos,
Ressurgindo às velas mortas do engano...
Que a senti, de ventura infinita ao coração...
De afeto em não se pôr em sóis perdidos,
À mesma cor e mesmo dom: amor-insano.
(Poeta Dolandmay)
Que a senti tão perto em dizer: amor.
Rasgando-te os vossos medos torturados...
Sentindo-a sem distância; amados
Ao mesmo peito a sentir a mesma dor...
Voltou lágrimas: olhos de êxtase-primor
À tua face, que moldar os pecados...
Aos teus lábios que de favo adoçados
Vencem amargos em beijar de esplendor...
Docas negras, que foram forjadas paixão...
Perduradas aos desejos esquecidos,
Ressurgindo às velas mortas do engano...
Que a senti, de ventura infinita ao coração...
De afeto em não se pôr em sóis perdidos,
À mesma cor e mesmo dom: amor-insano.
(Poeta Dolandmay)