SAUDADE DERRAMADA

Numa manhã de sol mais vespertino,

Fiquei assim tão cego de esperança

E em tudo da gentil e bela aliança,

Uni-me à esbelta Sóira Celestino!

E em tudo o que com ela tive ensino,

E em tudo na paixão de segurança

Do coração ardente em temperança,

Ela me fez perder razão e tino.

Doce mulher ciumenta dos meus passos,

Quero viver amor com minha amada

E dar-lhe os meus carinhos e os abraços.

Ela é a minha loucura e a minha armada,

Na defesa que preenche os meus espaços

E em amor é a saudade derramada!

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 23/10/2013
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