PÁTRIA DO POETA...

Absorto, abstraído em versos

invadiu-me inspirações poéticas

itinerante ilusões, consumia-me,

a mercê da realidade, perdia-me...

fático momento, desprendeu meu ser

onde a carne, já não mais me deleitava,

os delírios substituíam a vida real

deixando-me inerte, gélido como mármore...

despertei então desse sono profundo

entre meus poemas, percebi calado

que o tempo sublime, não havia parado

solitário, agora retorno de meus versos,

alado, regresso ao paraíso dos poetas

meus odes suplicam, a voltar da realidade...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 22/10/2013
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T4537329
Classificação de conteúdo: seguro