A vida
A maior de todas minhas inspirações, devo confessar,
Mesmo que em seu transcorrer tenha tantas outras musas,
É a própria vida que por vezes se me apresenta confusa,
Por não entendê-la, como às mulheres que insisti em amar.
A cada dia sobre ela me detenho, pensativo e perplexo,
A divagar sobre cada uma de suas nuances, transcendente,
Sobre este misto de alegrias e tristezas com que apresente,
Neste mesclado de amores e ódios, inteiramente sem nexo.
Por mais que nela pense, a cada vez mais me distancio,
Sinto-me dela alijado, como um mero ator coadjuvante,
Como a mulher amada abandonada no leito em pleno cio.
Mesmo tanto a amando, sinto que não mais comungamos,
Triste sina de quem um dia se julgou o preferido amante
E declarou feliz e iludido ao mundo o quanto nos amamos.
A maior de todas minhas inspirações, devo confessar,
Mesmo que em seu transcorrer tenha tantas outras musas,
É a própria vida que por vezes se me apresenta confusa,
Por não entendê-la, como às mulheres que insisti em amar.
A cada dia sobre ela me detenho, pensativo e perplexo,
A divagar sobre cada uma de suas nuances, transcendente,
Sobre este misto de alegrias e tristezas com que apresente,
Neste mesclado de amores e ódios, inteiramente sem nexo.
Por mais que nela pense, a cada vez mais me distancio,
Sinto-me dela alijado, como um mero ator coadjuvante,
Como a mulher amada abandonada no leito em pleno cio.
Mesmo tanto a amando, sinto que não mais comungamos,
Triste sina de quem um dia se julgou o preferido amante
E declarou feliz e iludido ao mundo o quanto nos amamos.