SAUDADES DELA...
Cisma meu coração em noite fria,
Junto à uma janela escancarada,
Na minha face gélida e parada,
Mais fundas são as rugas da agonia.
E no meu olhar uma luz sombria,
Declara uma saudade amargurada,
E na amplidão uma lua prateada,
Parece entender a minha agonia.
Era absorto, como quem nada sente,
Mas um sopro de vida, de repente,
Me incendeia a alma, e o coração,
A brisa leve esfolha o arvoredo,
Suave ruido sussura um segredo:
Ela me chama em ardente paixão!