Lua

Tu que cobres as horas usuais

De silêncios, de encantos, com que cinges

As noites desta rua sempre igual

Ó! Musa atemporal, quem te define?

Pulcra esfinge ao olhar n’horas colossais

Com que banha me a face e em prata tinge

Fios sutis de melancolia assaz

À vida que ora passa, nos atinge,

Alegria e tristeza, que alma sinta

Cabe a poesia as vestes de requinte

Quando inspiras tu,Ó Lua a insistir

Num poema que agora não sorri

Mas leve é calmo, cala como um rio

Seguindo o curso, por hoje, mais triste.

Grata á todos pelas visitas

Meu abraço.

Dançando com lobos
Enviado por Dançando com lobos em 21/10/2013
Reeditado em 22/10/2013
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