O MONSTRO DO MAL

Em certa obscuridade intuitiva, eu na lama

Em luta contra o mal de saúde tão boa,

Vejo o quanto de noite, ele assim me atraiçoa,

E tentando afastar do meu peito que ama

Desesperadamente, a mulher da coroa

Do pobre coração, que a paixão já infama,

Fogo ardente que luz em cintilante chama,

A ver do coração, que ao mal jamais perdoa!

Nos infinitos céus, a minha nova prece,

Pra desaparecer o mal de vil injúria

Pois sei que Deus de mim jamais nunca se esquece...

Na água benta este mal em placas que se escorre,

Soltando uma divina e atroz e santa fúria,

Digo em nome de Deus: "Seu monstro do mal, morre!...

Angelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 21/10/2013
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