O MONSTRO DO MAL
Em certa obscuridade intuitiva, eu na lama
Em luta contra o mal de saúde tão boa,
Vejo o quanto de noite, ele assim me atraiçoa,
E tentando afastar do meu peito que ama
Desesperadamente, a mulher da coroa
Do pobre coração, que a paixão já infama,
Fogo ardente que luz em cintilante chama,
A ver do coração, que ao mal jamais perdoa!
Nos infinitos céus, a minha nova prece,
Pra desaparecer o mal de vil injúria
Pois sei que Deus de mim jamais nunca se esquece...
Na água benta este mal em placas que se escorre,
Soltando uma divina e atroz e santa fúria,
Digo em nome de Deus: "Seu monstro do mal, morre!...
Angelo Augusto