Adeus!
Desesperado chora o pensamento
nas mãos desavisadas da alegria
fugida do langor do dia-a-dia
de ser mais uma vez jogada ao vento.
O anoitecer traduz o que dizia
o mar em suas ondas de lamento,
munidas todas de um tão nobre intento:
limpar os passos meus da areia fria.
A aurora prenuncia nova luz
de um céu que avisa às mãos dos olhos meus
dos passos desviados que compus.
Assim eu disciplino a pena minha
à tinta deste verso sem adeus:
Sempre amarei a minha princesinha!
M.M.F
Dedicado a minha eterna Princesa, Priscylla Maia