Adeus!

Desesperado chora o pensamento

nas mãos desavisadas da alegria

fugida do langor do dia-a-dia

de ser mais uma vez jogada ao vento.

O anoitecer traduz o que dizia

o mar em suas ondas de lamento,

munidas todas de um tão nobre intento:

limpar os passos meus da areia fria.

A aurora prenuncia nova luz

de um céu que avisa às mãos dos olhos meus

dos passos desviados que compus.

Assim eu disciplino a pena minha

à tinta deste verso sem adeus:

Sempre amarei a minha princesinha!

M.M.F

Dedicado a minha eterna Princesa, Priscylla Maia

Jean Marcell Gomes Albino
Enviado por Jean Marcell Gomes Albino em 21/10/2013
Código do texto: T4534617
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