A MORTE NA ETERNIDADE
Nós somos todos condenados à morte,
Assim nascemos para o triste final,
E só nos resta assim tardá-la em sinal,
De assim vivermos nossa pálida sorte!
E assim rumamos lá pro sul e pro norte,
Sempre na busca do melhor ideal,
Mesmo sabendo do destino fatal,
Na vida vai sobrevivendo o mais forte...
E contra factos já não há argumentos
Para mudar os tantos outros lamentos,
Que a humanidade vê que são a verdade!
Como é que vamos escapar a este fim?
E se está tudo feito e a lógica é assim,
Temos a nossa morte na eternidade.
Ângelo Augusto