De tudo fica um pouco

Ainda na escuridão fica a lembrança da luz

E na rosa apanhada fica o resquício de vida

À sombra do desprezo ficou algo que seduz

Por mais cerrado o sinal há restos da ferida.

E nas palavras ditas há um silêncio que ora

No silêncio refreado há uma voz com graça

E no pó da estrada de ontem é barro agora

O cigarro que queima vai embora a fumaça.

De tudo fica um pouco e fica tanto de mim

Cada palavra que redijo tatuo minha alma

Sou poema que flui depressa e com calma.

E em cada trem que passa, mora a saudade

E no meu hoje restou em mim uma criança

E no cerne do meu medo mora a esperança.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 19/10/2013
Código do texto: T4533072
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