Sarava!
Meu final descobriu que ainda me apumo,
Em resumo, que ainda piso meu quintal,
O sinal está apontando pra outro rumo,
Como então vir salgar meu bacalhau!
Não é legal querer bater a minha bota!
Poliglota é a fé do meu consumo
Assim me arrumo e guardo a minha cota
Fecho a porta, me esconder eu já sei como.
Vai morte, vai cuidar da tua vida,
Não revida que eu estou de olho aberto
Não é certo futurares, assim não dá,
Sarava!... Tenho santo aqui por perto.
Sai de perto e não vem pedir arrego,
Nem tira de meus versos o sossego!
JRPalácio