Ciclos XLV
O tempo me escapou por entre os dedos,
e a vida assim se foi – amena brisa
que vem e passa, em nossa tez desliza –
e não revela, nunca, os seus segredos.
Nem tive tempo para sentir medos,
tornei-me, sem querer, uma poetisa,
que vive de seus versos, de pesquisa,
e busca, na vivência, os seus enredos.
E tudo o que se foi, depressa, aos trancos,
deixou as suas marcas nos meus versos,
nos meus cabelos, hoje todos brancos.
Restaram, dentro em mim, nos meus anversos,
da vida, que explorei todos os flancos,
poemas que hoje escrevo, os mais diversos.
Brasília, 19 de Outubro de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 69
O tempo me escapou por entre os dedos,
e a vida assim se foi – amena brisa
que vem e passa, em nossa tez desliza –
e não revela, nunca, os seus segredos.
Nem tive tempo para sentir medos,
tornei-me, sem querer, uma poetisa,
que vive de seus versos, de pesquisa,
e busca, na vivência, os seus enredos.
E tudo o que se foi, depressa, aos trancos,
deixou as suas marcas nos meus versos,
nos meus cabelos, hoje todos brancos.
Restaram, dentro em mim, nos meus anversos,
da vida, que explorei todos os flancos,
poemas que hoje escrevo, os mais diversos.
Brasília, 19 de Outubro de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 69