eu-lírico

tantas vezes só silêncio

habita o dia do poeta

sem nenhuma mão capaz

de dar palavras ao ser

e algumas vezes sem data

vem do nada vários versos

por que esperar o momento?

só existe vida n´alma!

sentir e dar-se ao que pulsa

praia e porto areia e mar

do poeta pleno de cais

eu no mundo quero abrir

as portas d´alma e tocar

a harpa leve e pura ao homem...

(Alexandre Tambelli, São Paulo, 20 de agosto de 2011 - 11:51h.)