FLORES...
De a languidez o sepultar dos sentimentos,
Mormente as dores que a paixão esconde;
Travadas lutas em constrangida responde
Mil vezes a morte que esses falsos alentos!
Campa em que desfigura a imagem bela,
Criatura sofrida ao meu peito escorregou:
Quimeras tantas de o como me apaixonou?
Paixões cegas por esta tão linda donzela!
Na debilidade estranha morrem as flores
E em meu jardim outrora, belo e que perfume!
É que hoje noto que em pouco se resume,
O suspiro das mágoas em insolentes dores!
E peço ainda que este silêncio não se ofenda,
Dôo o coração doentio e a vida como prenda!
Barrinha, 17 de outubro de 2013-10-17 11; 58
Mormente as dores que a paixão esconde;
Travadas lutas em constrangida responde
Mil vezes a morte que esses falsos alentos!
Campa em que desfigura a imagem bela,
Criatura sofrida ao meu peito escorregou:
Quimeras tantas de o como me apaixonou?
Paixões cegas por esta tão linda donzela!
Na debilidade estranha morrem as flores
E em meu jardim outrora, belo e que perfume!
É que hoje noto que em pouco se resume,
O suspiro das mágoas em insolentes dores!
E peço ainda que este silêncio não se ofenda,
Dôo o coração doentio e a vida como prenda!
Barrinha, 17 de outubro de 2013-10-17 11; 58