FLORES...
 
De a languidez o sepultar dos sentimentos,
Mormente as dores que a paixão esconde;
Travadas lutas em constrangida responde
Mil vezes a morte que esses falsos alentos!

Campa em que desfigura a imagem bela,
Criatura sofrida ao meu peito escorregou:
Quimeras tantas de o como me apaixonou?
Paixões cegas por esta tão linda donzela!

Na debilidade estranha morrem as flores
E em meu jardim outrora, belo e que perfume!
É que hoje noto que em pouco se resume,
O suspiro das mágoas em insolentes dores!

E peço ainda que este silêncio não se ofenda,
Dôo o coração doentio e a vida como prenda!

Barrinha, 17 de outubro de 2013-10-17 11; 58
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 17/10/2013
Reeditado em 18/10/2013
Código do texto: T4529435
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.