BOLHAS DE SABÃO
O amor, este sentimento lindo que tanto exalço,
Que por vezes brota em mim e me rasga o peito,
Mesmo que nunca, jamais, tenha ido em seu encalço
E se me mostra cada vez, sempre, infinito e perfeito.
Como púbere colegial apaixonado a ele me entrego,
Perfeitas imperfeições de cada dia, de cada momento,
Nesta mais íntima pugna comigo mesmo me refrego
E me confio por inteiro, repleto de puro sentimento.
E o vejo nascer dentro de mim, célere e incontido,
Crescente a cada instante, puro amor sem razão
Sobrepujando os outros que me tenham sofrido.
Vejo-o iridescente se extinguir como bolha de sabão,
E para meu desespero, para minha eterna agonia,
Vejo-o partir ao léu, inconstante, levado pela ventania.
O amor, este sentimento lindo que tanto exalço,
Que por vezes brota em mim e me rasga o peito,
Mesmo que nunca, jamais, tenha ido em seu encalço
E se me mostra cada vez, sempre, infinito e perfeito.
Como púbere colegial apaixonado a ele me entrego,
Perfeitas imperfeições de cada dia, de cada momento,
Nesta mais íntima pugna comigo mesmo me refrego
E me confio por inteiro, repleto de puro sentimento.
E o vejo nascer dentro de mim, célere e incontido,
Crescente a cada instante, puro amor sem razão
Sobrepujando os outros que me tenham sofrido.
Vejo-o iridescente se extinguir como bolha de sabão,
E para meu desespero, para minha eterna agonia,
Vejo-o partir ao léu, inconstante, levado pela ventania.