INVERNADA...
Amor que foge na invernada
espalhando-se sem rumo,
aos prados, deixando seu perfume
seus mais confusos encantos...
Amor que escapa no vácuo
trafega absorto, vagando
aos encontros vazios, sem vida
aos retalhos, sonega uma história...
Amor que o tempo há de curar
aos campos poder voltar
em sorrisos largos e, belos...
Amor que alumbra minh'alma
meus caminhos, meus poemas
te amo, estou a lhe esperar...
Romulo Marinho