Sabedoria Oriental
Em nossa presente e atual sociedade consumista,
Todo dia dispomos objetos que integram nossas vidas,
Destruindo como inúteis e que já nos cansaram a vista
Vê-las não mais como víamos antes, velhas e carcomidas.
Delas, nem mesmo mais as boas recordações restaram,
Dos momentos em que delas desfrutamos, embevecidos,
Com seu frescor, com a beleza pungente que extasiaram
Tempos em que as expusemos, com amor enternecidos.
Os orientais, em sua incontestável e milenar sabedoria,
Ao consertarem objetos quebrados, exaltam o dano existente
Preenchendo as rachaduras com ouro, não por ironia.
Eles creem que quando algo já sofreu danos, no infinito,
Passou a ter uma história, tornou-se assim parte da gente,
Passou a ser a própria história e tornou-se bem mais bonito.
Em nossa presente e atual sociedade consumista,
Todo dia dispomos objetos que integram nossas vidas,
Destruindo como inúteis e que já nos cansaram a vista
Vê-las não mais como víamos antes, velhas e carcomidas.
Delas, nem mesmo mais as boas recordações restaram,
Dos momentos em que delas desfrutamos, embevecidos,
Com seu frescor, com a beleza pungente que extasiaram
Tempos em que as expusemos, com amor enternecidos.
Os orientais, em sua incontestável e milenar sabedoria,
Ao consertarem objetos quebrados, exaltam o dano existente
Preenchendo as rachaduras com ouro, não por ironia.
Eles creem que quando algo já sofreu danos, no infinito,
Passou a ter uma história, tornou-se assim parte da gente,
Passou a ser a própria história e tornou-se bem mais bonito.