FRENESI
Ela nua sem medo e sem ter pejo,
Em meus lábios sedentos comprimia
A sua boca e louca me dizia:
- Quão saboroso o seu amado beijo!
Na minha alma eu brotava de desejo
Louco, e no meu intento obedecia,
E no seu peito e ventre lhe mordia
Fazendo-a delirar ardente arpejo.
Ela em tantos orgasmos infinitos,
Já não se controlava em tantos gritos
Em momento de louco frenesi.
E quando assim tocou na minha boca
Ela me disse: Amor meu, me provoca!
E eu todo desnudado, obedeci...
Ângelo Augusto