Ausência

Ah! Deus... um novo adeus

Tal ausência corrói meu coração

A falta dos braços teus

Essa minha eterna perseguição

Ausência de algo invisível

Algo ainda não palpável

Para sempre intangível

Mas não menos amável

Aos olhos do mundo sou louco

Ao sentir a ausência do inexistente

Por ter meu grito rouco

Em minha mente, imaginário fértil

Daquilo que tão somente

Criado por um ser tão débil

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 15/10/2013
Reeditado em 15/10/2013
Código do texto: T4526285
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