QUANDO A POESIA VEM
QUANDO A POESIA VEM
Começa um aperto ao coração
E vem-me um não sei quê e não sei quando.
Às vezes é tão forte, às vezes branda.
E é também um sonho... Às vezes não...
Algumas vezes sinto-a numa dor,
E sinto-a outras vezes no vazio...
E vejo-a na flor, sinto o odor...
Às vezes do amor o calafrio,
E em tudo me envolvo e me inspiro
No doce e no amargo da poesia...
Às vezes aprofundo-a num suspiro
E o simples vai além: tem outra forma.
Não sei se vou ao céu; ou se deliro...
Apenas sei que o mundo se transforma...