Enlutada
Ai! Se eu pudesse, amor, eu te diria,
o quanto padeci no nosso leito
que o mundo se tornou mais triste e estreito,
depois daquele horrível e longo dia.
E te diria, sim, da nostalgia,
da imensa dor que sinto no meu peito
e das tormentas, quando a sós me deito,
ou quando, insone, escrevo uma poesia.
Confessaria, sem rodeios, pejos,
da força desse amor, dos meus desejos,
porém já não me podes escutar.
Estás, também, sozinho em teu jazigo,
quisera, sim, poder estar contigo
na paz de teu silêncio tumular.
Brasília, 13 de Outubro de 2013.
ESTILHAÇOS, p. 25
Soneto inspirado na arte de Derek de Castro
Monumento Cemiterial - Lápis sobre papel
Ai! Se eu pudesse, amor, eu te diria,
o quanto padeci no nosso leito
que o mundo se tornou mais triste e estreito,
depois daquele horrível e longo dia.
E te diria, sim, da nostalgia,
da imensa dor que sinto no meu peito
e das tormentas, quando a sós me deito,
ou quando, insone, escrevo uma poesia.
Confessaria, sem rodeios, pejos,
da força desse amor, dos meus desejos,
porém já não me podes escutar.
Estás, também, sozinho em teu jazigo,
quisera, sim, poder estar contigo
na paz de teu silêncio tumular.
Brasília, 13 de Outubro de 2013.
ESTILHAÇOS, p. 25
Soneto inspirado na arte de Derek de Castro
Monumento Cemiterial - Lápis sobre papel