E O Pássaro ?
Caminhando com a leveza de uma pluma
que paira sobre o vento
vejo se apagando as recordações
contida no decorrer dos anos de outrora.
Onde as preces de bem aventuranças
firmavam os pés em rochas fortes aqueles que criam.
Criam nas promessas das verdadeiras palavras.
Vá, pluma desprendida desprendida de seu pássaro !
O dia passou já é tardizinha...
O por do sol se mostra dourado tão reluzente
como as chamas vivas daquele amor que se fora um dia.
E em tempos se fizera imponente, audaz...
Veio a noite e o céu como um lençol azul prateado se fez presente.
As estrelas reluzentes presenteiam com seu brilho a pluma vagante.
Que se desprendera para sempre do pássaro que longe voa.
Delicada pluma desgarrada do seu corpo.
Lhe resta ainda a grande chance de cair já tão longe...
Onde possa encontrar a frondosa oliveira
e em seus galhos repousar até que outros ventos
venham e a levem embora.
E assim, de estação em estação a leve pluma perecerá !
Restando ainda o pássaro que já não lhe pertence
a recompor sua plumagem.
Quando outra renascerá em seu lugar.
E uma só verdade .
Pássaros também perecem e deixando de voar.