Devaneios
Uma noite insone senti em meus devaneios
Que novamente a tinha comigo e de novo juntos
Nos lançamos nos jogos do amor, sem receios,
Como tantas vezes o fizemos, a correr pelo mundo.
Doces carícias trocadas, cada vez mais ousadas,
Descobrindo infinitos novos limites para o sexo,
Conduzindo-nos por paragens ainda não cruzadas,
Perdendo-nos no infinito de nós dois, sem nexo.
E em meio a esta loucura de imenso amor vivido
Naqueles infindos momentos, conduzidos ao céu,
Besuntamos os corpos com o que tinha a ser sorvido.
Nossas bocas e lábios a se sugarem mutua e totalmente,
Deliciando-me em teu corpo com o doce sabor do mel,
Vi que dele não precisava, pois já és doce naturalmente.